Experiência profissional

Minha experiência profissional foi baseada no serviço público, na secretaria municipal de saúde de Alfenas, sul de Minas Gerais (Veja Alfenas), na qual atuei de 2002 a 2018. Estive em funções como digitador, coordenador e consultor em comissões externas.

Como digitador, tive a oportunidade de trabalhar diretamente com os sistemas de informações: SIM, SINASC, SINAN-Net, SINAN-Dengue, SINAN-Influenza, SISVAN, SI-PNI. Inclusive, por um breve período de 2020, trabalhei com o E-SUS-VE. Dessa forma, fui me “especializando” em análises de dados com foco em na temática da saúde. Consolidei, portanto, um conhecimento sobre Tabwin, Tabnet, Microsoft Excel e Microsoft Access. Além disso, desenvolvi pequenos aplicativos online para registro e consultas de vacinas como Rubéola e Febre Amarela na antiga linguagem asp.

Também estive como referência da Vigilância da Saúde do Trabalhador por alguns anos, tanto na investigação de óbito de trabalhadores e acidentes registrados no SINAN, quanto na elaboração de planos de vigilância para este grupo. Implementei a investigação por rumor de mídia, onde todos os acidentes com suspeita de envolvimento de trabalhadores registrados em sites de notícias (locais ou não), foram realizadas buscas ativas em prontuários hospitalares e ambulatoriais e posterior visita domiciliar. Adquiri, portanto, uma certa experiência em epidemiologia de campo. Mas esta temática é um desafio, pois muitos parceiros exigem uma atuação mais fiscalizadora, o que não é, de fato, função da vigilância.

Como coordenador, fiquei como referência das áreas temáticas de Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde por alguns anos. Junto às demais equipes da Vigilâncias, enfrentamos a epidemia de H1N1 em 2009 e várias epidemias de dengue. Foi possível desenvolver vários projetos de grande importância e relevância como:

Em 2011 e 2012, participei de um projeto vencedor da 4ª edição Prêmio ODM Brasil pela contribuição para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio em 2012, na área de prevenção à mortalidade infantil com o PAGE, Programa de Acompanhamento de Gestantes. Este projeto foi bem enriquecedor para minha carreira, embora seja um desafio lidar com profissionais de saúde, confesso.

Em 2016, o projeto de uso de peixes larvófagos foi reconhecido como experiência exitosa na 13ª Edição do Mostra Brasil Aqui tem SUS, organizado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e o Ministério da Saúde. Além dele, o projeto de uso de ferramentas e técnicas de geoprocessamento também foi reconhecido na mesma Mostra como uma boa prática nas ações da Vigilância em Saúde.

Em 2017, tivemos um destaque no Canal Saúde da Fiocruz, em programa transmitido pelo Canal Vídeo Canal Saúde Alfenas que abordou alguns projetos no controle da Dengue. Foi uma oportunidde incrível e tenho boas lembranças das gravações e dedicação da equipe do Canal Saúde.

Na área de controle social, participei ativamente dos Conselhos de Saúde:

Como voluntário, entre 2015 e 2017 participei da Associação de apoio à pessoas com Esclerose Múlitpla em Minas Gerais, a AMAPEM. Foi uma ótima experiência atuar no terceiro setor e entender a forma que o setor público e privado enxergam as associações.